Energia solar, reaproveitamento de água, sistemas de coleta e tratamento de esgoto, madeira de origem certificada. Esses são alguns dos materiais e tecnologias que vão garantir sustentabilidade ambiental ao Programa Minha Casa Minha Vida, lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a meta de construir um milhão de casas para famílias brasileiras de baixa renda.
As tecnologias e materiais ambientalmente sustentáveis vão variar dependendo da região do país. Em algumas localidades, por exemplo, poderão ser instalados sistemas de coleta e reaproveitamento de água de chuva. Já as placas solares devem ser utilizadas em todas as cidades.
Em Sergipe trabalhos estão sendo desenvolvidos na Universidade Federal de Sergipe , através do Núcleo de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais e do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica , e no Instituto Federal de Sergipe, IFS, Antigo CEFET-SE, através do Grupo de Pesquisa em Caracterização, Propriedades e Desenvolvimento de novos Materiais.
Com base em estudos técnicos e experiências piloto realizadas no Rio de Janeiro - onde já se utiliza placas solares em casas populares - o aproveitamento da energia solar, mesmo que apenas para substituir os chuveiros elétricos nas habitações do programa, pode poupar 520 megawatts (MW) de energia/ano e evitar a emissão de 830 mil toneladas de gases poluentes. O custo estimado para a instalação dos equipamentos é de R$ 1,9 mil por habitação, o que corresponde a cerca de 3% do valor da obra.
"Isso não é custo, é investimento que vai virar economia. Será sentida no bolso dessas famílias, que vão pagar menos de conta de luz, e pelo ambiente, que será menos poluído".
FONTE : IFS, UFS, FAPITEC/SE e Jornal O DIA
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