
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Carbono (ABCarb), engenheiro químico Luiz Depine de Castro, o Brasil conhece muito pouco, ou quase nada , da tecnologia de carbono, sendo totalmente dependente da importação de grafites especiais.
O mercado mundial de grafites especiais é estimado em US$ 2 bilhões anuais, mas aqui só se produz eletrodos de grafite, uma tecnologia menos sofisticada, que atende a indústria siderúrgica. Somente quatro empresas no mundo produzem os eletrodos. "Se a multinacional que opera hoje no Brasil (Union Carbide, que faz parte da Dow Química, na Bahia) decidir suspender suas operações por razões diversas, como a atual crise, por exemplo, o País terá que conseguir importar esse material de um dos três outros fabricantes mundiais, frequentemente acusados de formarem um cartel, arcando no preço final do aço com o custo do transporte e da incerteza da importação dos eletrodos de grafite".
O carbono, principalmente sob a forma de grafite, fibras de carbono e nanotubos de carbono, é material imprescindível à área de energia. "Em minha opinião, energia e tecnologia, além da educação, obviamente, são itens básicos para qualquer país ascender ou se manter entre os mais ricos e desenvolvidos do mundo... "
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Clipping baseado em : José Aparecido Miguel - Gazeta Mercantil


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