
Desde meados da década de 80, surgiram ali 132 empresas do setor eletroeletrônico. Juntas devem faturar R$ 1 bilhão neste ano.
Em 1958, quando fundou a Escola Técnica de Eletrônica " Francisco Moreira da Costa" , Sinhá Moreira, benfeito
ra da cidade, não podia imaginar que em pouco tempo Santa Rita do Sapucaí, que até então vivia numa economia predominantemente agropecuária, iria se transformar num importante pólo de tecnologia.

A receita para a criação desse Vale do Silício brasileiro repete uma fórmula clássica em países desenvolvidos, mas raramente utilizada no Brasil:

"Eita" receitinha simples "uai" ! Que sirva de modelo a parques tecnológicos de cidades e estados.
- uma estrutura educacional sólida;
- doses de incentivos fiscais ( no caso de Santa Rita, ICMS e IPI );
- ação cultural , que serviu para aproximar as pessoas envolvidas;
- sinergia entre as empresas locais : lá, mais de 70% delas terceirizam parte de sua produção para suas vizinhas . " A concorrência existe, mas, se nos preocuparmos com isso, perderemos os benefícios dessa união", afirma Roberto de Souza Pinto, presidente do sindicato. "A união facilita também a captação de linhas de fomento oficiais. Só neste ano, o Sindvel obteve R$ 42,5 milhões por esse caminho."
- Incubação : cerca de 90% das empresas do Vale da Eletrônica foram criadas por ex-alunos das escolas da região.

"Eita" receitinha simples "uai" ! Que sirva de modelo a parques tecnológicos de cidades e estados.
Afinal, se vai longe quando se deixa o próprio umbigo do lado : o parque industrial se prepara agora para abrir cinco escritórios no exterior - no Chile, no Uruguai, no México, em Hong Kong e em San José, na Califórnia.
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