Casas e edifícios são responsáveis por 45% de todo o consumo de energia elétrica do Brasil. É pouco menos que a demanda de todo o parque industrial brasileiro (46%), segundo o Ministério de Minas e Energia (MME).
Se fosse possível tornar sustentáveis todos os prédios e residências, e cada um reduzisse em 30% seu consumo, o país conseguiria poupar 13,5% da energia que consome atualmente. Ou seja, poderia “dispensar” mais de meia usina de Itaipu.
Obras com projetos para economizar água e energia, e que usam materiais de origem sustentável começam a sair das pranchetas. E os especialistas garantem: ao longo do tempo, o investimento compensa.
Aos poucos, as chamadas “construções sustentáveis” começam a ganhar terreno no Brasil. Nem tanto pelos raros incentivos governamentais - um pouco por preocupação com o meio ambiente e pelo diferencial de mercado que ela proporciona e muito por uma questão que interessa a todo empresário:
Na ponta do lápis, os “prédios verdes” dão menos despesas. Podem até custar mais caro no começo, mas depois reduzem consideravelmente as faturas de água e energia.
Apenas quatro edifícios brasileiros já têm a certificação LEED, Leadership in Energy and Environmental Design, a mais famosa do mundo, concedida pelo United States Green Building Council (USGBC), o conselho norte-americano de “construções verdes”:
- Banco Real : Agência Bancaria Granja Viana - SP
- Bracor Empreendimentos Imobiliários - RJ
- Delboni Auriemo - Dumont Villares - SP
- Banco Morgan Stanley - SP
Outros 55 prédios brasileiros, em construção ou projeto, já se habilitaram a obter a certificação . No Nordeste apenas 02 empreendimentos :
- Coca-Cola - Maceió
- Edifício sede da ODEBRECH - Salvador
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